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06 novembro 2010

Será que já vamos começar fazendo merda?


Creio que primeiro devo desculpas pelo palavrão no título, mas chega a ser revoltante em um país da qual a carga tributária é enorme o governo que um dia condenava e repudiava veementemente a CPMF agora queira implanta-la novamente com o nome de CSS (Contribuição social de serviços).
Para quem não lembra\sabe, a CPMF fora um imposto criado pelo PSDB sobre boa parte de qualquer transação financeira feita por qualquer cidadão destinando o dinheiro arrecadado à saúde. Ai entra o problema, de todo o dinheiro arrecadado no tempo da CPMF ninguém sabe onde foi parar, só uma garantia, não fora para a saúde. Mas não indo para a saúde, a onde foi parar estes quase 40 Bilhões de reais arrecadados por esse imposto? infelizmente creio que ninguém saiba, ou talvez aquele deputado/senador que deva ter ficado com uma parte possa lhe dizer melhor.
Mas continuando, após 10 anos de criação (Primeiramente criada para durar um ano apenas, mas sendo prorrogada até 2007) ela finalmente fora extinta, ótimo então, na teoria se o PT não apoiava a CPMF antes ela não voltaria, pelo menos na época de Lula\Dilma, quem manteve esse pensamento, infelizmente pensou errado, agora, logo depois de nossa nova presidente ter sido eleita, a discussão sobre a volta da CPMF veio à tona. Chega a ser hilário saber que essa possível volta da CPMF se deva em um momento que que a campanha de Dilma está com problemas com dinheiro, pelo visto fora gasto entre 20 e 30 milhões a mais do que se podia pagar, não estou querendo dizer nada mentira, mas chega a ser estranho um tributo que sempre deu dinheiro fácil para políticos que adoram fazer desvio de verbas voltar exatamente agora.

Sinceramente, espero que o povo pressione e cada um faça sua parte, o Brasil se tivesse uma política menos suja poderia reduzir sua carga tributária se quisesse, mas além de pagar os investimentos, tem que manter a superfaturação de verbas e ainda vários e inúteis senadores/deputados no congresso, portanto, façam o que poderem agora, porque depois que for aprovada, não fora por falta de aviso.